segunda-feira, 22 de junho de 2015

Resenha: A última dança de Chaplin by Fabio Stassi

 OOOiooi gentee! Tcharaa!! Voltei para ficar, e agora com uma resenha que demorou um pouco mais do que eu esperava. Já vou avisando que na quarta tem post sobre algumas "mudanças" aqui no blog e também algumas novidades.


Sinopse: Na noite de Natal de 1971, Charlie Chaplin recebe a visita da Morte. O famoso ator está com oitenta e dois anos, mas ainda não se sente preparado para ver as cortinas se fecharem uma última vez. Desesperado por acompanhar o crescimento do filho mais novo, o ator propõe à Morte um acordo - se conseguir fazê-la rir, ganhará mais um ano de vida. Enquanto espera o encontro fatídico, Chaplin escreve uma carta para o filho, contando a ele seu passado - da infância pobre na Inglaterra, com o pai alcoólatra e a mãe louca, ao auge do sucesso nas telas de cinema dos Estados Unidos, passando pelo circo, pelo vaudeville e por empregos estranhos, como tipógrafo, boxeador e embalsamador.
                                

 Posso dizer que o livro me chamou a atenção logo de cara, e claro que foi pela capa, que me lembrou extremamente do livro Ele está de volta, que conta sobre Hitler. Minhas expectativas sobre ele estavam bem altas, mas acabou não sendo tudo que esperava.

 Apesar da narrativa ser fácil e envolvente, a história em si foi praticamente uma biografia, e não sei se essa era a intenção do autor.

 Charles Chaplin já passou dos 80, e em uma noite de natal, a Morte vem para levá-lo, ele diz que não estava pronto para ir, que queria ver seu filho crescer, então faz uma proposta: se conseguir fazer a Morte rir, ela lhe garante mais um ano de vida. E assim segue por mais alguns anos.



 A Morte por incrível que pareça, consegue rir, não das palhaçadas ou do personagem que Chaplin foi um dia. Consegue rir por ver Charles velho, sem a agilidade de antes, mas sendo engraçado mesmo sem um roteiro.

 Em um de seus últimos natais, Charles escreve uma carta contando para seu filho a história que ninguém conhece sobre O Vagabundo, e sua trajetória antes do auge da sua carreira.

 Os capítulos são divididos em rolos, que começam sempre a partir do dia 24 de dezembro, narrados em primeira pessoa, em forma de carta. No geral, nada extravagante.

 Ele conta o fascínio que teve pelo circo, que foi praticamente onde nasceu. O abandono de seus pais, seu pai que era alcoólatra e sua mãe, que foi internada em um manicômio.


"A natureza me fez baixo o suficiente para que eu não precise me ajoelhar diante de ninguém."


 A última dança de Chaplin é composto por altos e baixos, e o humor é perceptível em certas partes, notei também que algumas de suas cenas com a Morte, que Stassi colocou semelhanças com alguns de seus filmes.

 Se prepare para uma leitura lenta, apesar de apenas 200 e poucas páginas, com mensagens positivas e a história de um personagem que marcou o século XX.

"Porque só na desordem do amor toda acrobacia é possível. "


XOXO - Carol

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